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Exposição “ZUMVÍ 35 Anos” segue aberta até 28 de fevereiro na nova casa do Rio Vermelho

 Exposição “ZUMVÍ 35 Anos” segue aberta até 28 de fevereiro na nova casa do Rio Vermelho
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A nova sede do Zumví Arquivo Afro Fotográfico, no Rio Vermelho, já está de portas abertas para receber o público na exposição comemorativa “ZUMVÍ 35 Anos”, que celebra mais de três décadas dedicadas à memória, à preservação e às narrativas visuais negras. As rodas de conversa e palestras aconteceram até o último sábado (29/11), mas a exposição permanece disponível por muito mais tempo e seguirá aberta para visitação até o dia 28 de fevereiro, oferecendo ao público a oportunidade de explorar o acervo com calma e profundidade.

Com curadoria de Lázaro Roberto e da cantora e compositora Luedji Luna, a exposição reúne obras, documentos, imagens históricas e poéticas que constroem um percurso afetivo e crítico sobre a cidade, seus imaginários e seus corpos negros. Cada fotografia exposta reacende discussões fundamentais sobre memória, representação, futuro e ancestralidade — pilares que definem o Zumví como um verdadeiro quilombo visual.

A nova sede no Rio Vermelho foi pensada como um espaço vivo: galeria, estúdio, laboratório e ponto de encontro para artistas, pesquisadores, educadores e público em geral. Ali, o acervo se expande em diálogo com debates contemporâneos, tecnologias emergentes e ações de formação. A exposição reforça essa vocação, convidando o visitante a navegar entre tempos, linguagens e modos de ver.
O público já pode conhecer o espaço e percorrer a mostra, que integra imagens icônicas produzidas por fotógrafos negros desde os anos 1990 até registros mais recentes. O conjunto evidencia festas populares, religiosidades, afetos, cotidiano, política e estética — compondo um panorama que escreve, com luz e presença, uma história contada por quem a vive.

A visitação é gratuita e segue até 29 de novembro, com informações de serviço, horários e recursos de acessibilidade disponíveis nos canais oficiais do Zumví.

A celebração de 35 anos não é apenas uma exposição: é um convite para reconhecer a força da imagem como instrumento de memória, identidade e futuro. Uma oportunidade única de vivenciar o Zumví em sua nova casa e testemunhar a potência de um acervo que continua vivo, pulsante e essencial para a cultura da Bahia.

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